Pela pele pulo
pala de apelo em lupa
grito sussurro surdo
Falo a falta que faz
Por poder pedir a poda
de mais uma mina irmã
explodindo ao explorar explicação
Ouço e caçôo dos conselhos
que espelhos perplexos perfilam
entupindo meu tímpano
me dando o dano da anedota:
"Creia, Carola, querida
existe um exigente gentil
pra parar sua procura!"
Dizem desdenhando condizentes
com o calo que cala o colo.
Minha mania maneirada
contendo o canto tencionado
nessa sanada sede sedentária.
Repito o pitaco partido:
Serei sã certamente
em manhã sem mãe ou manha
só sentirei sátira soltada
na cara corada no couro colorido
de dúvida vivida dividida.
Pretendo perder o preterido
enquanto o tanto for taciturno
Prefiro furar-me a ferida
do que parafrasear aparência
pró-ferida.
Mantenham-me minada, amigos
ao menos nos menores momentos
Tenho tido tantos motivos
pra travar trato em termos tristes
que se decidisse dizer,
dissuadiria sem suar
sua sapiência paciente.
A um dia de disritmia distante,
tenho direito, de derreter tardia.
Farei força focada em ceifar
a fonte de aflição infinda.
Voltarei voraz valendo a levada
de mãos amadas dadas a mim
Hoje, hajam com jeito
meu sorriso sairá com sorte
duradouro, divertido e verdadeiro!
Carola Bitencourt
01/02/2013