enquanto eu tinha:
o tudo era tido,
agora o nada
faz pouco sentido
Quem sentava à mesa
já não regozija
quem transparece o riso,
procura cerveja!
enquanto a hora
se esconde no tanto
a sorte se escora
num banjo sem nota
o som de hoje
é tanto quanto cada
e a nata da arte
se transforma em face.
CADÊ a vera?
onde foi parar a foice?
em que momento
se perdeu a fera
quando se transformou
a luz
em noite?
PERGUNTE
não se esqueça
o trauma está
onde se dorme a cabeça.
Carola Bitencourt
28/03/2016
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