Ele camaleão
cambaleia dançando instinto
com intuito soturno
de atravessar minha muralha
E consegue sem pressa
Certeiro no ponteiro das horas
sussurradas entre as janelas da alma
e o fechar das portas
Atua feito pluma esvoaçante
em vendaval
cintila brilho nos olhos alheios,
quebra meu último receio
e com a mesa farta
me sacia sobremesa entre os dedos
doce deleite, suspiros e aceites
sem usar manual, cartilha ou receita
traz minha fome de volta,
mesmo quando já estou satisfeita...
Carola Bitencourt
21/02/2011
curti, pacas... em verso fluente... como sempre, devoro-te... eternamente!
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