As vezes choro
as vezes tenho preça e tropeço
muitas vezes me coro,
por ver minha vontade
estampada na testa alheia
Gaguejo, decoro, e recobro a sensatez de outrora
dando goles no veneno.
Engulo troços, mastigo caroços
furo o roda da carroça,
no breu troco a manivela
por ventoinha
venho caquética puxar a linha
Carretel infindo da minha eterna disritimia
Vento paradisíaco no tufão da minha ilha
Abraço os transparentes que não enxergo
Caio no lado A dos cilíndricos
E recomeço
As vezes gargalho
viro do avesso
reviso, distraio, relaxo
Na preguiça morna
Normas controversas de agora
Retraio, não caibo,
E findo
Carola Bitencourt
25/08/2011
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