Todo fim é um novo recomeço. Melhor aquele que sai sem saber pra onde, do que aquele que fica esperando a onda varrê-lo. Bom saber que toda maré bate na areia certa. Só bate porque a força é necessária pra moldar os cacos, os rastros, os grãos e as peles.
Falando em pele: viram poeira. Metade do que vc joga no lixo, quando limpa a casa, é pedaço seu que já foi descartado. O corpo se renova até não ter mais força e tornar-se senil. O cérebro (se vc deixar) não se perde nunca. Tenho certeza que mesmo os esclerosados continuam pensando, vc pode não concordar com eles, mas que eles pensam, pensam!
Vou gastar toda a massa encefálica que tenho até que toda ela vire massa cinzenta! Sou só núcleo, sou só o principal, e os detalhes me fazem o todo.
Sentir é tudo que tenho. Não vou desistir! O mundo é mesmo a merda que escondem de vc quando inocente e novo. O simples fato de me conhecer me faz ter esperanças de que há melhor por vir! Sempre admiti minhas fraquezas e só isso já me faz mais forte. Não me faz mais desejável porque a maioria se assusta com os realistas. A evolução é dolorosa. Imagine um bicho que, peixe, começa a ter pernas. Se isso não doeu, a anestesia criada pelos “humanos” foi só um paliativo.
Gostaria (do auge da minha incredulidade) que alguém concordasse mais com esse texto do que com todos os outro, mas pra me fazer clara preciso de um USB cravado na nuca e um HD de milhões de megas acoplado.
Espero sinceramente que o que escrevo sirva pra mais alguém além do meu ego e do meu diálogo solitário e sadio. Que os poucos que visitam essa página tenham aproveitado tudo que tento oferecer e continuem. Que não sejamos, nós que ainda lemos, os mais escrotos, os mais egoístas, os mais pra dentro, ao invés de intro-expectativos.
Esse texto não tem estética, não tem a função de ser admirável nem de me fazer admirada pela qualidade da escrita, nem de criar curiosidade.
Tem a função de desabafar o que ninguém vai entender e ainda assim precisa ser dito.
Cansei da ditadura da qualidade, pela crítica absurda que faço com tudo a minha volta e principalmente com o meu interno.
Quero entender o direito de ler, ou não ler, que vc tem quando clica no link que eu publico. Quero esquecer que a gramática mudou e vamos ter que fazer a 1° série de novo só por isso.
Fiz um blog porque tinha coisas a dizer, mesmo que não fossem escutadas. Porque quero expor a qualidade de ser franca! Fiz um blog pra mim, e agradeço por vc compartilhar da minha maior pureza!
Cheguei na hora! Estou aqui e não arredo pé até que todos queiram a perfeição como objetivo, mesmo que inalcançável! Não aceito menos que o melhor, podemos fazer muito mais do que isso! Basta não se sentir o único no mundo!
Isso é quase um manifesto, como aqueles dos movimentos artísticos. Muito legal, Carol!
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