Não sou uma pessoa de um grande talento incrível.
Sou pessoa de vários talentos pequenos e únicos.
As vezes finjo que o SBP é uma lata de spray e grafito a morte dos mosquitos no ar.
Quando pinto as unhas do pé, imagino que são o branco nos brincos de pérola do quadro barroco de 1900 que pintei em outra época.
Faço uma varredura no disco rígido do cérebro toda noite, ou dia, antes de dormir. E desconecto as mensagens instantâneas entre meu córtex e seus núcleos quando bocejo o último soneca da máquina de pensar.
Se assisto um filme sinto a lágrima escorrer na minha tela por dentro da pálpebra.
Toda vez que escrevo vejo as linhas dos cadernos de caligrafia que eu percebia entre as linhas amarelas do asfalto, ao atravessar a rua de mãos dadas com a responsável.
Sou viciada em caixas de sapato mais que pastas sanfonadas com divisórias.
Começo o banho lavando a mesma coisa que lavo de novo quando termino.
Não sou uma pessoa de um pensamento incrível.
Sou uma pessoa de pensamento aberto!
Carola Bitencourt
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