Olhar no espelho
e querer beijar-se
bocejar o externo
tracejar silhueta
ser esperta em dispensar
a estreita repetição
Pedir somente o que se põe
Entre o céu e o chão
do seu próprio sistema
gravitacional e sereno
umidificado na unidade
nada seca
fada quase
in case: foda-se
caso de fala
poder de sexo forte
o seu, em falo
que tem mais que o básico
batizado na reza branda
folha de transparência
copiado no desenho já metrado
do quadradinho mensurado
na mesura da matéria materna e comum
como num melhor maquinário descrito por esfera e etc.; ...
Vociferado em seguir o segundo continuado
por pura falta de apurar
a partida solta na pátria do próprio país...
seus pais te deram toda base
e nesse passe de serpente
paço vira rastro onde
esconderijo não se tem.
Até que se chegue ao cio
do cérebro
e nele ovular a congruência
da espécie congratulecente
(essa palavra estava gravidada)
nascendo mesma inquietude dessabida
entre a sapiência de repartir
e a multiplicidade de nem sempre dividir.
Vira mais velocidade
a quantidade intencionada,
que trazida qualidade,
no teor da palavra usada
enquanto a idade sobra
e as horas do dia faltam
quando a borda da mente exorta
capacidade do tratado
corta.
Ante a infinitude do dicionário
cientificamos a conformidade
em não achar limite,
incluímos a sorte
na matemática exata
E abraçamos a parte
que já se perdeu na concreta crença
cédula da moeda trocada
em valor de taxa
mitocôndria hipocondríaca.
Se o falo te falta
falha mais que o fatídico básico
se a folha te fala
forma abastada satisfação.
Posso dizer
sempre melhor não se render
entender a postura zerada
de saciar você mesmo
este ente
enternecido no merecido ser completo!
Nota ao pé da página
_ Normalmente textos menores são mais lidos...
Lido com a vontade
disparada na ponta dos dedos
por isso, nada digo
que não seja o mínimo
suficiente compreendido
ante face da ausente
necessidade de um umbigo_
Carola Bitencourt
03/08/2013
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