9 de set. de 2013

Volto a cama larga
lascivo vácuo latente
teimando me lembrar
a lacuna oca de presença
Pura poeira pairando diurna
numa dimensão que já foi única vertente
Valido a volatilidade veemente
quando abro os braços
e insisto que há verso ainda não escrito
cumpro cada pena
dessa sorte pesada
criando minhas iludidas moradas
no colo alheio
coloco pingos doloridos
nos "i"s de todo indivíduo
duvidoso tanto quanto atraente
trato de tentar
Tardo em trocar
toque com tato
o fardo esfarrapado
que é relacionar
meu sentido com o oferecido ser
que finda cedo ou em parte
sedento do que sedo
sem satisfação aceita em mim.

Carola Bitencourt
26/08/2013

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