12 de nov. de 2012
É muita coisa pra fazer,
pra ler,
pra organizar,
pra beber,
pra ouvir,
pra curtir,
assistir,
gargalhar.
é tanto não sei dizer,
tanta cara pálida peluda,
tanta razão homeopática,
tanta balela pesada nesse mar de baleias sorumbáticas
que a gente fica assim
nesse marasmo de mim, você, eu, aquele, quem, quando, quanto, por que tanto?
parece que a gente merece a mercê que exerce,
e deixa de ver a voz do vulto da consciência,
que já tá tão invisível quanto o indivíduo dividido.
quantas horas olhando o espelho refletido com o eixo do outro
quanto exu exuberante querendo ser estrela cadente
um moinho de cento e cinquenta tons de transparência.
e basta um sorriso diferente
pra se criar uma enchente de crença no deserto da esperança...
Carola Bitencourt
12/11/12
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