18 de nov. de 2012


to naquela hora em que a gente tira a bateria do telefone,
ou se asfixia no dia seguinte.
naquele momento em que a altivez da razão já deixou de lado a voz tonante alta,
e faz agora um backing vocal da emocional sinceridade,
daquelas que exasperam a fixação em reter o âmago,
e desembocar o líquido excessivo.
nessa vontade astuta de trazer o desejado
sem contar som cantado ou veste visível.
são essas vezes que mudam a vida,
ou te atropelam a caminhada feita
nessas é que se repensa a carapuça,
ou se pinta o rosto de colorido.
Agora é quando decido que tipo de pele me cobre
se aquela em que sinto frio,
ou se a outra em que meu sangue é sorte..
Sem medo de errar a medida
prefiro meu edredom de soft.
E boa noite.
Que o sol amanhã me acorde.

Carola Bitencourt
18/11/2012

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