2 de dez. de 2010

Eu
era
eles.
Tal
talher
talhado,
mulher
miúda
muída.
Colhendo
cólera
coalhada,
barril,
barro,
barriga,
Afável
andrógena
assexuada,
estéril
esfera
estática,
doendo
danando:
Dominada.
Cansei,
caçoei,
consenti,
feliz
falo
falho.
Recomecei.
Respirei,
reagi.
Sarada
sou
sã.
Gritante
gruta
grudada.
Amante
armada
amanhã.
Palavra
perene
pensada,
única
unidade
úmida,
olho,
óleo,
olé.
Seringa,
serpente,
sangue.
Não!
Nunca
nada.
Capa,
cara,
Carpe
Diem,
dose
dia.
Quero
quantos
quintos
péso
poder
pegar.
Sinto
sede
saudável,
ganho
guerras
grandes,
malevolente
marasmo
maquiado,
dentro
desse
ditado.

Carola Bitencourt
21/11/2010