6 de jan. de 2016

Foram poucas fotos porque o tempo pedia mais ver, que registrar.
Foram poucos dias porque a vontade era de ficar.
Guardei todos os sorrisos e foram milhares:
até de quem não se conhece, num lugar desses, se recebe
Trouxe todos os abraços dados, colhidos, sentidos
e até os que se dá sentado mesmo, na preguiça de levantar
Os presentes em forma de abrigo,
os cuidados em forma de remédio ou de veneno anti-monotonia
As bailadas rodopiadas e leves,
os véus de noite e as brumas serelepes
Risadas, quantas
da bochecha doer e rir colorido ainda mais, mesmo já satisfeita
Tantas trocas de carinho
ajuda, doação,
sensação de pertencimento?
só se for a de reconhecimento
do todos um que somos
do mais um que soma
da sapiência de ser o todo
Foram muitos amores,
reencontrados, criados, em desenvolvimento...
amor de mato, amor ao mato, no mato...

Foi tudo muito, uns poucos nadas (nenhuma tristeza, nenhum arrependimento),
assim como a saudade e a vontade de multiplicar cada pedacinho de tempo
cada conversa batida na varanda, todos os bons minutos, nessa nossa vida séria.

Obrigada a todos pela convivência, experiência e os mergulhos no profundo

de Aldeia Velha!

Carola Bitencourt
06/01/2016