29 de ago. de 2011

I’m still alive!!
I’m getting better
I’m not happy for you
But I’m gonna still be myself
There are no bad feelings that can stay
In a pure heart like mine
I’ve being fighting for my psychological freedom
And your messages from nowhere
Are not going to make me fall again

Sometimes I start wonder…
Is my slavery good to your mind?

If not, let me ask you why
Do you keep reminding me you were in my life
Whenever I give one more step out of your sight?

You had your chance,
But didn’t regret to threw it away
So, just let me be,
Give myself the peace you stole
Try to see my beauty reflected in everybody
Apart from yours.
And remember:
The one you miss much
Is the one who loves you less.
When we met you were nothing for me yet
And that’s what you’ll back to be
As soon as I set myself free!

Carola Bitencourt
29/08/2011

Nem sei porque em Inglês... Mas ficou bonitinho... rs

25 de ago. de 2011

As vezes choro
as vezes tenho preça e tropeço
muitas vezes me coro,
por ver minha vontade
estampada na testa alheia
Gaguejo, decoro, e recobro a sensatez de outrora
dando goles no veneno.
Engulo troços, mastigo caroços
furo o roda da carroça,
no breu troco a manivela
por ventoinha
venho caquética puxar a linha
Carretel infindo da minha eterna disritimia
Vento paradisíaco no tufão da minha ilha
Abraço os transparentes que não enxergo
Caio no lado A dos cilíndricos
E recomeço
As vezes gargalho
viro do avesso
reviso, distraio, relaxo
Na preguiça morna
Normas controversas de agora
Retraio, não caibo,
E findo

Carola Bitencourt
25/08/2011
Quantos foram?
Milhares.
Perdi a conta dos olhares
gastos sem preceito
aceitos por lugares estreitos
sem a mínima (dor)
ficou só o (pó).

Agora foi diferente...

Ora me vejo carente,
ora uma ova: MULHER
Independente e só!

Quero sair desse beco
tomar um erro como possibilidade
de já te-lo gasto.
Estou passando as horas
me convencendo de que foi ótimo,
nem que seja só pra não me arrepender.
Estou mentindo as mesma mentiras que ouvi de você!
E acho bom que tudo isso tenha acontecido
Assim me torno mais sucinta,
mais sabida, sapiente, mais auto-consciente
Nunca guardei rancor.
Não vou começar hoje.
Mantenho nos olhos a cor
de quem me amou rangendo os dentes.
Tudo isso só pra ter de cor
a lição tomada.
Pra não cair de novo
sem estar preparada.
Morro de medo de altura,
mas não deixo de subir.
Odeio gente que se exibe
e nem por isso paro de aplaudir.
Só pra ver até onde vai meu limite.
Pra sentir até quando vou aguentar
que você me irrite.
pra doer um pouco mais
antes de deixar você no cais,
a mercê da maré
enquanto eu me embrenho na mata
do continente firme.

Carola Bitencourt
25/08/2011

21 de ago. de 2011

Não me arrependo do que faço
mais
se correr atrás é humilhação pra vc,
yo lo siento, pero
meu desespero é não sentir!
Se tudo que faço é descabido
o motivo é não caber em mim,
me sobra.
me trinca a casca
me abre a membrana
me lembra da parte humana
do mundo.
Se o que não sou desagrada
o que agrego é mais
sustento
Tento, tento, tento.
Sou Janis sem Jimi
sou preguiça sem vício
sou gelo que não derrete.
sua dormência só me traz
esforço.
Sua indiferença vai me dar mais gosto.
E o gesto será sadista
quando não for por prazer.
A independência que busco
não tem satisfação.
A criatura que uso
não tem falsa intenção.
Você vai, Eu fico
"Back to Black"
Sem medo de doer.
Meu ser, sou eu
sou roxa, pintada
Sou sarda estrela
céu de madrugada...

Carola Bitencourt
20/08/11

15 de ago. de 2011

E todos os planos que ficaram sem realizar-se?
Vão pruma gaveta, são guardados, mas nunca esquecidos.
E as promessas de amor eterno?
Continuam! A forma de amar é a que muda.
E as gargalhadas acompanhadas?
Tornam-se um risinho tímido, mas gostoso, lembradas sozinho.
E o beijo quente, arrepio apaixonante?
Viram abraço apertado e um carinho reconfortante.
Que dizer da sua lembrança que não arreda pé?
Me deixa nostálgica
arrecadando memórias
dentro da minha rouca rapidez em esquecer...
Talvez um dia,
tudo não passe de mágica
e a rotina que nos desmascarava o encanto
possa revirar nossa consciência
Talvez já não nos vejamos tanto
e a dor de não poder cuidar
seja nada mais que um motivo pra cuidar de não deixar doer
Amo saber que o amor existe
que o dei a você
que um dia seremos os amigos que até agora a paixão não nos deixou ser...

Carola Bitencourt
15/08/11

7 de ago. de 2011

Todo fim é um novo recomeço. Melhor aquele que sai sem saber pra onde, do que aquele que fica esperando a onda varrê-lo. Bom saber que toda maré bate na areia certa. Só bate porque a força é necessária pra moldar os cacos, os rastros, os grãos e as peles.

Falando em pele: viram poeira. Metade do que vc joga no lixo, quando limpa a casa, é pedaço seu que já foi descartado. O corpo se renova até não ter mais força e tornar-se senil. O cérebro (se vc deixar) não se perde nunca. Tenho certeza que mesmo os esclerosados continuam pensando, vc pode não concordar com eles, mas que eles pensam, pensam!

Vou gastar toda a massa encefálica que tenho até que toda ela vire massa cinzenta! Sou só núcleo, sou só o principal, e os detalhes me fazem o todo.
Sentir é tudo que tenho. Não vou desistir! O mundo é mesmo a merda que escondem de vc quando inocente e novo. O simples fato de me conhecer me faz ter esperanças de que há melhor por vir! Sempre admiti minhas fraquezas e só isso já me faz mais forte. Não me faz mais desejável porque a maioria se assusta com os realistas. A evolução é dolorosa. Imagine um bicho que, peixe, começa a ter pernas. Se isso não doeu, a anestesia criada pelos “humanos” foi só um paliativo.

Gostaria (do auge da minha incredulidade) que alguém concordasse mais com esse texto do que com todos os outro, mas pra me fazer clara preciso de um USB cravado na nuca e um HD de milhões de megas acoplado.

Espero sinceramente que o que escrevo sirva pra mais alguém além do meu ego e do meu diálogo solitário e sadio. Que os poucos que visitam essa página tenham aproveitado tudo que tento oferecer e continuem. Que não sejamos, nós que ainda lemos, os mais escrotos, os mais egoístas, os mais pra dentro, ao invés de intro-expectativos.
Esse texto não tem estética, não tem a função de ser admirável nem de me fazer admirada pela qualidade da escrita, nem de criar curiosidade.

Tem a função de desabafar o que ninguém vai entender e ainda assim precisa ser dito.
Cansei da ditadura da qualidade, pela crítica absurda que faço com tudo a minha volta e principalmente com o meu interno.

Quero entender o direito de ler, ou não ler, que vc tem quando clica no link que eu publico. Quero esquecer que a gramática mudou e vamos ter que fazer a 1° série de novo só por isso.

Fiz um blog porque tinha coisas a dizer, mesmo que não fossem escutadas. Porque quero expor a qualidade de ser franca! Fiz um blog pra mim, e agradeço por vc compartilhar da minha maior pureza!

Cheguei na hora! Estou aqui e não arredo pé até que todos queiram a perfeição como objetivo, mesmo que inalcançável! Não aceito menos que o melhor, podemos fazer muito mais do que isso! Basta não se sentir o único no mundo!