2 de nov. de 2018

É que eu vou até o limite
da calma, da querência
da vontade de te ver
Até não ter
mais nada que, em você,
me faça bem
Porque
assim provo pra mim
que a decisão de
vacilar
não foi minha
foi nossa.
Sua quando a despedida veio
minha quando te escolhi
no meio
de tanta gente
de tanto sorriso melhor
que o seu
Tanto abraço mais abrangente

É impressionante
o quanto a gente fica carente
em épocas de fascismo
Parece até que
acontece só num país vizinho
até acontecer aqui
nesse coraçãozinho de pele fraca
e músculo forte

Como foi bom te ver ontem
Espero que não aconteça nunca mais!

Carola Bitencourt
02/11/2018
B.C.