20 de abr. de 2011

Rio de poucos
navegado, cateto
na geometria ordinária
come sagrada orgia
caleja mãos sangradas
no teor escravocrata do dia
Engana a impressão
vista refletida
no impresso físico em p&b
Trazendo a gana
pro objetivo subjetivo obscuro
favorecedor dos podres possuídos
Praguejando a mandinga redentora
encrostando nas bordas da cultura natural
a pedra filosofal europeia
criando encanamentos vazantes
na calha do cérebro informante
dos indivíduos que obedecem ao poderoso dono dos sentidos.
Indiretas são setas fluorescentes
indicando o inconsciente da massa
na mesma direção, disfarçando
a opressão com benefícios.
Planos, saúde, seguros, ajudas de pouco uso,
suadas e ganhas a muito custo.
É justo??
Até quando a caverna será nossa morada,
nosso exemplo, nossa condição?
Se Cristo morreu, não o matei.
Pago meus erros e confio no poder da Lei.
De acordo com o pronome EU = NÓS
e mais ninguém.
Acordo batendo panelas
pra que o outro igual se compreenda merecedor
do que não tem.
Sei que o poder dos muitos
quebra mitos
não minto!
Há de haver solução
para o que essa salada
miscigenada de nação
criou sem prevenção.
Que entre em ação
a coragem de lutar
por tudo o que é de direito
com respeito ao futuro cidadão!
Já é hora!!

Carolina Bitencourt
16/04/2011